RESUMO
O propósito deste artigo é apresentar uma discussão sobre a integralidade como um paradigma, uma ideia-referência, do campo de conhecimento da Saúde Pública. Para isso apresentamos a exploração empírica dos elementos discursivos coletados numa rede de proteção social voltada ao adolescente dos quais deriva parte importante da prática de agentes de saúde. As experiências colhidas em campo a partir da ação dos articuladores da Política Municipal de Atenção à Criança e ao Adolescente, no Município de Suzano-SP, foram analisadas sob o ponto de vista de Gilles Lipovetsky. Essa análise situou a integralidade como ideia-referência proposta pelo campo de conhecimento da saúde pública, que questiona e provoca mudanças nas práticas médicas e de saúde inseridas na sociedade contemporânea, sobretudo no que se refere à atenção psicossocial.
Assuntos
Adolescente , Humanos , Apoio Social , Assistência Integral à Saúde , Saúde do Adolescente , Adolescente , Pesquisa QualitativaRESUMO
A investigação procurou compreender a noção de integralidade na Rede de Proteção Social à Criança e ao Adolescente, na Cidade de Suzano/SP, acerca da qual deriva parte importante da prática de agentes sociais e de saúde. Para tanto procedeu-se a uma exploração empírica dos elementos discursivos desses atores. As experiências colhidas em campo permitiram a compreensão e reflexão da noção de integralidade no campo de conhecimento da Saúde Pública. Os objetivos da pesquisa tiveram por prioridade: caracterizar e problematizar o lugar da integralidade no interior dessa rede de proteção; descrevendo as experiências e refletindo sobre a atenção integral na articulação de ações no interior da rede de serviços. A fenomenologia foi escolhida como referencial metodológico compondo-se por dois momentos articulados entre si: observação participante e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos de pesquisa foram os membros do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente na qualidade de articuladores da política municipal de atenção ao adolescente. A pesquisa foi capaz de compreender a noção de integralidade como idéia/referência, conceito que emergiu no discurso dos agentes sociais pesquisados, e da qual derivam suas ações no campo da saúde do adolescente, sobretudo no que tange a uma atenção psicossocial.
Assuntos
Colaboração Intersetorial , Assistência Integral à Saúde , Apoio Social , Serviços de Saúde do Adolescente , Defesa da Criança e do Adolescente , Redes Comunitárias , Política de Saúde , Política PúblicaRESUMO
A investigação procurou compreender a noção de integralidade na Rede de Proteção Social à Criança e ao Adolescente, na Cidade de Suzano/SP, acerca da qual deriva parte importante da prática de agentes sociais e de saúde. Para tanto procedeu-se a uma exploração empírica dos elementos discursivos desses atores. As experiências colhidas em campo permitiram a compreensão e reflexão da noção de integralidade no campo de conhecimento da Saúde Pública. Os objetivos da pesquisa tiveram por prioridade: caracterizar e problematizar o lugar da integralidade no interior dessa rede de proteção; descrevendo as experiências e refletindo sobre a atenção integral na articulação de ações no interior da rede de serviços. A fenomenologia foi escolhida como referencial metodológico compondo-se por dois momentos articulados entre si: observação participante e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos de pesquisa foram os membros do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente na qualidade de articuladores da política municipal de atenção ao adolescente. A pesquisa foi capaz de compreender a noção de integralidade como idéia/referência, conceito que emergiu no discurso dos agentes sociais pesquisados, e da qual derivam suas ações no campo da saúde do adolescente, sobretudo no que tange a uma atenção psicossocial.(AU)